domingo, 25 de janeiro de 2009

Noivado e Casamento

A idéia do casamento parece ter um poder enfeitiçante sobre a mente de muitos jovens. Duas pessoas se conhecem, ficam fascinadas uma com a outra, e têm absorvida toda a sua atenção.

O amor é um precioso dom que recebemos de Jesus. A afeição pura e santa não é sentimento, mas PRINCÍPIO. Os que são movidos pelo verdadeiro amor não são irracionais ou cegos. Ensinados pelo Espírito Santo, amam a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmos.
O amor é uma planta de origem celeste. Não é insensato; não é cego. É puro e santo. Mas a paixão do coração natural é algo totalmente diferente. Enquanto o amor puro inclui a Deus em todos os seus planos e está em perfeita harmonia com Seu Espírito, a paixão é teimosa, precipitada, insensata, desrespeitando todos os limites, e fazendo do objeto de sua escolha um ídolo.
O amor verdadeiro é um princípio elevado e santo, totalmente diferente em caráter daquele amor que é despertado por impulso, e que repentinamente morre quando duramente provado.
Em todo o comportamento de uma pessoa que possui o verdadeiro amor, será demonstrada a modéstia, simplicidade, sinceridade, moralidade, religião e caracterizarão cada passo em direção ao casamento.
Os que pretendem casar-se devem avaliar todo sentimento e observar todo traço de caráter naquele com quem desejam unir sua vida. Cada passo em direção do casamento deve ser caracterizado pela modéstia, simplicidade, sinceridade e pelo sincero propósito de agradar e honrar a Deus. O casamento afeta a vida futura tanto neste mundo como no vindouro.
Escolha um(a) companheiro(a) de vida tão-somente aquele que possua traços de caráter puros e nobres, que seja diligente, honesto e ousado em suas aspirações, que ama e tema a Deus. Que você procure uma pessoa para ficar ao seu lado, alguém que esteja habilitado(a) a assumir sua parte nas responsabilidades da vida, cuja influência o enobreça e refine, e que a(o) faça feliz com seu amor.

Numa união para a vida toda, suas afeições devem ser dedicadas à felicidade mútua. Cada um deve promover a felicidade do outro. Esta é a vontade de Deus a seu respeito. Mas, ao mesmo tempo que devem se unir em um só ser, nenhum de vocês deve perder sua própria individualidade por causa do outro.

Deve-se ter muito cuidado na formação de amizades e na escolha de companheiros. Cuide para que isso que agora acha ser ouro puro não se transforme em metal sem valor. Certas amizades podem e muitas vezes tendem a atrapalhar a união. Como? Críticas demasiadas do(a) companheiro(a), exigência da amizade em saídas para locais não edificantes, com a ausência do(a) companheiro(a), entre outros. Se tiver integridade de coração, você não será desviada(o) do caminho certo. Nenhum motivo será suficiente para movê-la(o) da linha reta do dever; você será leal e verdadeira(o) para com Deus e companheiro(a).
Se um(a) jovem não tem respeito pelas reivindicações de Deus, se não leva em consideração seus próprios deveres quanto à religião, haverá o perigo de não considerar devidamente os direitos do marido ou da esposa.
Antes de dar um passo que exercerá influência sobre toda a sua vida futura, analise tudo com cuidado e oração. Esse relacionamento se demonstrá uma fonte de verdadeira felicidade? Será um auxílio em sua vida cristã? Seu exemplo poderá ser seguido por outros?
Não entregue-se tão facilmente, nem deixe-se cativar muito depressa pelo exterior atraente do pretendente. Lembre-se que a aparência física é um detalhe, que o importante é o caráter! Pois este é eterno, aquele é passageiro!
É fundamental a religião no lar. Só ela pode prevenir os graves erros que tantas vezes amarguram a vida conjugal. Unicamente onde Cristo reina pode haver amor profundo, verdadeiro, altruísta. Então as duas pessoas se unirão, e as duas vidas se harmonizarão.
Antes de casar-se, toda mulher deveria perguntar se aquele com quem pretende unir seu destino é digno. Qual é seu passado? É pura a sua vida? O amor que ele expressa é de caráter nobre e elevado, ou é simples inclinação emocional? Tem ele os traços de caráter que a tornarão feliz? Poderá a mulher encontrar verdadeira paz e alegria em seu amor? Terá liberdade para preservar sua individualidade, ou deverá submeter seu juízo e consciência ao controle do marido? Seu corpo e alma, pensamentos e propósitos serão conservados puros e santos? Ele tem condições de manter e ser o cabeça da casa? Ele tem mãe? Qual a qualidade do caráter dela? Reconhece ele suas obrigações para com ela? É atento a seus desejos e felicidade? Se ele não respeita nem honra a mãe, manifestará respeito e amor, bondade e atenção para com a esposa? Quando acabar a novidade do casamento, ele ainda me amará? Será paciente com meus erros, ou será crítico, autoritário e ditatorial? A afeição verdadeira passará por alto muitos erros, o amor não os distinguirá.
É pela fidelidade para com o dever na casa PATERNA que os jovens devem se preparar para seus próprios lares. Pratiquem eles aqui a abnegação e manifestem bondade, cortesia e simpatia cristã. Dessa forma, o amor será mantido aquecido no coração, e aquele que parte de um lar assim, par ser CHEFE de sua própria família, saberá como promover a felicidade daquela que escolheu como companheira de toda a vida.
O casamento, em vez de ser o fim do amor, será apenas o seu começo!
(Fonte: Curso para noivos e Mensagens aos jovens de Ellen G. White)

Um comentário:

  1. é por isso que eu e meu namo queremos nos casar. Ele se preocupa em me fazer feliz e eu a ele!

    ResponderExcluir